terça-feira, 16 de abril de 2024

BOMBA: PRESIDENTA DO FUNPREV DE TOMAR DO GERU FAZ GRAVES DENÚNCIAS

Falsificação de documentos, apropriação indébita e até agressão: a casa legislativa foi palco de um verdadeiro diagnóstico do que vem ocorrendo no órgão de previdência do município, o famigerado Funprev.

Na manhã desta terça-feira, 16, a presidenta do Funprev, esteve presente em sessão da Câmara de Vereadores de Tomar do Geru, e da tribuna, fez uma série de graves denúncias que abalou a sociedade geruense.

Segundo a denunciante, não mais suportando a perseguição que vem sofrendo naquele órgão e temendo por sua vida, resolveu tornar público os vários indícios de crimes que vem ocorrendo no Fundo de Previdência.

De acordo com a revelação, a gestão do município estaria arrecadando valores previdenciários dos servidores públicos municipais e repassando apenas uma parte dos valores arrecadados para o fundo, incorrendo assim, segundo a denunciante, em apropriação indébita. Segundo a presidenta, este problema vem ocorrendo em todas as gestões desde a criação do Fundo em 2006. Atualmente o Executivo acumula uma dívida com o Fundo de mais de 18 milhões de reais.

Na mesma sessão, um vídeo que mostra uma tentativa de agressão protagonizada por um diretor do Fundo contra uma servidora, foi divulgada pela presidenta do Funprev.

SERVIDORES FANTASMAS

No momento mais chocante das denúncias, a denunciante revelou vários nomes de pessoas que constavam como beneficiários do Fundo, mas que não pertenciam aos quadros de servidores efetivos do município. Os nomes teriam sidos inseridos de forma ilegal através do eSocial, sistema responsável pelo envio de informações de servidores e empregados a órgãos do governo federal.

Um servidor que nunca passou em concurso público do município, teria sido inserido de forma criminosa no cadastro e provido a servidor efetivo desde 1996.

FUNPREV

O regime próprio de previdência social de Tomar do Geru foi criado em 2006 na gestão da então prefeita Iara Soares.

O Fundo foi concebido até com uma boa intenção, mas logo foi percebido que era uma bomba relógio que cairia no colo dos servidores com o passar do tempo. Se a União e os Estados, que tem grandes receitas e um teto de pagamento, tem dificuldades para pagar seus aposentados, como um município com pouco mais de 13 mil habitantes que não consegue se sustentar e depende quase que exclusivamente de repasses do FPM, conseguiria manter um regime próprio de previdência?

Por Coisas de Tomar do Geru e Região.

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